Após a duras penas aprender a arte da perda
Liberto meu espírito à dança das borboletas.
Alada, livre de meu casulo,
com a fome de viver das asas de vida breve,
ponho-me, como lua, ao mergulhar no anoitecer escuro
do mar de aura leve
com a transcendência que além da filosofia mora.
E então, renasço como aurora.