Há um banco vazio
Em várias maneiras sozinho
Até que o romantismo
senta nele, com a nostagia
com o inefável e o ontologismo
no crepúsculo do dia
Na sua frente
há a construção
Na sua frente
há a continuidade
A sua frente
há a indagação
Se mais para frente
ele continuará na realidade
Ninguém senta nele não
Porque ele está longe
O ontologismo dita o não
ser mais do que é
que ao invés de poética fonte
o faz apenas um banco
não uma imensurável ponte
nem umas amostra do horizonte
... Apenas um banco
O inefável transmite
os aquilos que frutam as palavras
o sentimento inverbalizável dos que sit
no banco, com seus pensamentos, sonhos ou nadas
que estavam sentindo durante ao sentar, ares...
um dia, quem sabe... Sentimentais mares
que paradoxam com a solidão do banco
que agora está sozinho... vazio
com o seu inaudível canto
O romantismo faz
Toda a vida abstrata do banco dançar
... Uma dança que nunca se desfaz
Eterniza os sorrisos, lágrimas e o amar
que o banco conheceu
O faz real, o faz vida, o faz ser...
Ele era perto... Hoje é distante
Mas romantismo, o teu
ver o fará eternecer
como um amigo ou um amante