sábado, 29 de maio de 2010

Palavras que joguei ao vento

Antes de começar a escrever minha poesia(?) (se assim ela poder ser considerada =P), eu gostaria de esclarecer que ela muito provavelmente não está completa ou acabada, ou seja: provavelmente, no futuro, farei algumas modificações na mesma. Então porque começar esse blog por ela ? Não sei exatamente porque, apenas senti que deveria, seu conteúdo tem haver com o título que acabei colocando no blog, escrevi-a de um fôlego só e ficou mais longa do que eu gostaria (provavelmente eu a diminuirei depois), apenas fazendo algumas pequenas modificações depois. Mas como já faz mais de um ano que a escrevi, apesar de eu ainda achar que ela não está muito boa =(,acho que seria bom escrever-la aqui, para ter uma idéia melhor sobre sua a situação de sua constituição.

Peguei minhas palavras
e joguei-as ao vento
para nem elas, nem mais nada
poderem ouvir meu lamento

Assim como agora pulsa em mim a vida
Um dia a morte estará ao meu lado
e até o dia da minha ida
terei que carregar esse fardo

Da morte, ainda não vi a cara

mas senti seu vulto passando por mim
E ó vida, minha cara
Perdi um pedaço de você assim

Ainda não ultrapassei a barreira da morte

Apesar de tudo, continuo no caminho da vida
Mesmo com o pedaço perdido da vinda
da minha dor mais forte

Minhas experiências com a morte são parcas

Porém, intensas
E me deixaram eternas marcas
Que serão para minha alma, amargas doenças

Meu sofrimento se foi com minha lágrimas

mas as cicatrizes ainda doem fortemente
Ainda afundo as minhas mágoas
Musicando-as solenemente

Com os doces e amargos
sons da vida e da morte
vejo meus cegos passos largos
destinados a própria sorte

Assim ando nesse caminho invisível

de curvas e trilhas desconhecidas
com sentimentos indizíveis
e sem quedas amortecidas

Andando sem poder ver o que vai vir

assim, é a vida
E apesar de tudo, vivo-a a sorrir
até o momento em que ela estiver perdida

E quando a vida eu tiver perdido

Que pelo menos com minhas alegrias e tristezas
Vislumbrando o sonho, já ido
Como música meu espírito esteja

2 comentários:

  1. Ah, docinho, esse poema é triste, mas exterioriza bastante de você. Aliás, todos os textos daqui fazem isso; e isso é fantástico, pois eu vejo tantas coisas belas que se vertem em uma leitura singela e magnífica. <3

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  2. Me senti triste ao ler essa poesia... senti como se tivesse perdido algo, como se tivéssemos mto afastados (e de fato tem mto tempo q n nos falamos msm) e nesse meio tempo, vc cresceu...

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